Wednesday, September 28, 2005

O que você será hoje?

Alice, uma estrela ou um raio de luz?
Ou o melhor de cada alternativa
Ser é criar, acreditar e recriar
Escolha um sonho e ponha em ação.
Não duvide nunca das possibilidades da vida, das sua verdades (castelos de areia em transitoriedade ou mente superior de sabedoria pré-cognitiva?) e do seu coração.
Duvide da razão, do tempo e do espaço, pois essa é criação feita de material não condensado, muitas vezes mutáveis.
Use a emoção-válvula de processos criativos e abuse da percepção
Mude as frequências do seu pensamento
Crie formas, molde um novo universo
Viva dentro dele e exteriorize-o nesse mundo aqui fora
O visível reproduz o invisível
Faça tudo com sua mente criativa
Utilize seu quinto e sexto sentido
Seu instinto será o seu melhor cão guia
Solte o gênio que há em você
O limite é o céu, o infinito
Pense nisso
Desenvolva isso
e dê um sorriso

Saturday, September 17, 2005

Lobo Antunes...mestre

"(...) penso no absurdo de escrever. De estar a escrever quando podia estar com os amigos, ir ao cinema, ir dançar que é uma coisa de que gosto... mas não, um tipo está ali e é um bocado esquizofrénico. (...) Há sempre uma parte subterrânea nas obras de arte impossível de explicar. Como no amor. Esse mistério é, talvez seja, a própria essência do acto criador. (...) Quando criamos é como se provocássemos uma espécie de loucura, quando nos fechamos sozinhos para escrever é como se nos tornássemos doentes. A nossa superfície de contacto com a realidade diminui, ali estamos encarcerados numa espécie de ovo... só que tem de haver uma parte racional em nós que ordene a desordem provocada. A escrita é um delírio organizado."
in Jornal de Letras, Artes e Ideias, ano I, nº23, Janeiro de 1982

Thursday, September 15, 2005

Se fosse assim e não assado



















nadei nadei e não dei em nada
quando eu tiver setenta anos vou largar da vida louca
O que pinta eu assino, mas vivo discutindo com o destino


Se, se, se...
Procuro porquês

Uma máquina do tempo
E poder Transitar no estar de cada coisa
E quebrar as leis do Tempo-Espaço
Viver o ontem com o que conheço hoje
Eu sou impossível, eu quero o impossível

Wednesday, September 14, 2005

Insônia


O acúmulo de erros
A consciênia pesada
O grito engasgado, a dor mais profunda, o perigo eminente
Eu sou a pólvora que dilacera, a bomba que distroe
Eu não construo, eu encerro
Apresento o fim, a morte
Sou a imundince, o desprezo, a miséria
Uma coleção de vícios, mil vezes maculada
O medo que vicia, a tristeza que alimenta
O erro, o fracasso o insucesso
Alma mergulhada em cal e enxofre, banhada no fel da discórdia
Sente e percebe e sofre e não aprende - Involução
Aquilo que contraria todas as regras do Universo
Desmedida, desregrada, desgraçada
Uma loucura usurpada de milhares de loucos
Perdida e perdedora
Perdeu todas as vezes
Por conta de uma pedra na mão
Me embriago morrendo, vivo morrendo, morro bebendo
Gargalhadas da loucura
Vozes estranhas ao redor a dizer escárnios e maldizeres
Figuras animalescas povoam a paisagem
Tudo era frio e sombrio no pesadelo de ontem a noite