Tuesday, April 11, 2006

Lisergia em movimento

Quem eu sou eu não sei
Eu não sou ninguém importante
Mas eu sei quem eu queria ser

Um faixo de Luz
Uma nota musical
Uma gota d’ água
Uma bolha de cristal

Eu queria atravessar o Éter
E vagar pelo Espaço
Um Condor a voar
Pelo azul celestial

Um Disco Voador
De um Planeta distante
Criação Fantasmagórica
De seres evoluídos

A explorar novas dimensões
A criar novas sensações
Novos e bons sentimentos

De amor
De paz
De esperança
De magia

Eu sou apenas um ponto
No espaço-tempo tridimensional
Uma figura estranha e bizarra

Mas no Hiperespaço
Eu sou compreendida
Eu sou a parte de um todo
Um Todo Pulsante

Que emana vida
O Lago Filosofal
Da Criação

Eu cultuo a Liberdade
O Despreendimento
Os Cavalos Alados
As Fadas e Os Unicónios

Minha visão é Caleidoscópica
Eu giro num Espiral
E subo uma escada
Rumo ao infinito

Minha morada é uma Torre de Gelo
Buracos de Minhoca
O meu tempo é o Agora Eterno

e na veia continua a correr a lisergia